O crisântemo, cujo nome científico é Chrysanthemum morifolium, é uma planta da família Asteraceae, conhecida e cultivada há séculos por sua beleza e pelas propriedades medicinais que oferece. Originário da Ásia, especialmente da China e do Japão, o crisântemo tem um papel importante na cultura oriental, onde é reverenciado como símbolo de longevidade e prosperidade. Suas flores exuberantes e coloridas fazem dele uma das principais flores ornamentais, com variedades que vão do branco ao roxo, passando pelo amarelo, rosa e vermelho.
O cultivo do crisântemo é relativamente fácil e adaptável a diferentes condições, sendo adequado para o cultivo em jardins, canteiros e vasos. Ele prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, além de um ambiente com boa luminosidade, mas sem exposição direta ao sol intenso. O ideal é que receba luz solar indireta por algumas horas ao dia.
Embora seja mais conhecido como planta ornamental, o crisântemo também possui usos medicinais e é consumido em algumas culturas. Na medicina tradicional chinesa, o chá de crisântemo é utilizado para aliviar dores de cabeça, reduzir febres, e tratar inflamações, além de ser considerado relaxante e benéfico para a visão. Suas flores podem ser secas e usadas para infusões, e algumas variedades são comestíveis, adicionadas a saladas ou sobremesas para um toque floral. O chá de crisântemo é popular por seu sabor suave e agradável, além de suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e calmantes.
Dicas
As flores do crisântemo vêm em uma ampla variedade de cores e formas. As cores incluem branco, amarelo, rosa, roxo, vermelho e até laranja, oferecendo um espetáculo visual diversificado. As flores podem ser simples, com apenas uma fileira de pétalas, ou densas e em camadas, com pétalas dispostas em múltiplas camadas que criam uma aparência volumosa e ornamental. As flores podem variar em tamanho, desde 5 até 20 centímetros de diâmetro, dependendo da variedade e das condições de cultivo.
O crisântemo é uma planta muito atraente para polinizadores como abelhas e borboletas, o que beneficia o ecossistema ao seu redor. Além disso, suas flores duradouras e vibrantes fazem dele uma escolha popular para decoração em ambientes internos e externos. Com os cuidados corretos, o crisântemo pode florescer com vigor, proporcionando beleza e cor ao jardim em épocas mais frias do ano.
Poda
Realizar podas de formação para estimular o crescimento denso e podar flores murchas para prolongar a floração.
Rega
A rega deve ser moderada, evitando-se o encharcamento do solo, pois o excesso de água pode favorecer o surgimento de fungos e doenças. O crisântemo é geralmente plantado a partir de mudas ou sementes e seu ciclo de floração ocorre no outono, quando as tem
Florescimento
Conhecido por suas flores vibrantes e duradouras, é uma planta muito valorizada em jardins e arranjos florais. O tempo para o florescimento do crisântemo varia entre 12 e 16 semanas após o plantio, sendo que muitas espécies florescem no outono, quando os dias se tornam mais curtos. Este comportamento, conhecido como fotoperiodismo, torna o crisântemo uma das flores mais características da estação.
Para que o crisântemo floresça, ele requer um clima ameno, com temperaturas entre 15°C e 25°C. A planta prefere solos bem drenados, ricos em matéria orgânica e com pH levemente ácido a neutro, entre 6,0 e 7,0. Rega regular é essencial, mantendo o solo úmido, mas nunca encharcado, pois o crisântemo é sensível ao excesso de água nas raízes.
Semeadura
A semeadura é feita com sementes, que podem ser grandes e plantadas individualmente ou pequenas e misturadas com areia para facilitar. Geralmente, é feita em caixas de madeira ou saquinhos plásticos com uma mistura de terra, areia, argila e adubo.
Estaquia
Nesta técnica, um pedaço da planta (estaca) é retirado e plantado no solo, onde desenvolverá raízes e crescerá como uma nova planta. É uma técnica simples e comumente usada pelos agricultores.
Mergulhia
A técnica de mergulhia é usada em plantas que não enraízam facilmente por outros métodos. Ela ocorre quando ramos inclinados ou flexionados tocam o solo, onde devem ser feridos para estimular o enraizamento. O uso de hormônios enraizantes pode ser útil, separando os ramos logo após o desenvolvimento das raízes.
Enxertia
A enxertia consiste na união de um pedaço de caule (enxerto) a um pedaço de caule com raízes (porta-enxertos ou cavalo). Existem várias técnicas, desde as mais simples até as mais complicadas.
Alporquia
Nesta técnica, um corte oblíquo é feito no caule da planta desejada, removendo as folhas em volta e fazendo um anel na casca. Um pequeno calço de madeira é usado para manter o anel aberto, e um hormônio enraizante é aplicado para facilitar o enraizamento. O caule é então envolvido com um "copo" úmido de tiras de plástico e substrato de esfagno para promover o desenvolvimento das raízes.
Divisão de touceiras
Esta técnica simples envolve a separação de uma touceira da planta-mãe, cortando as raízes da muda retirada. Isso resulta em uma nova planta com as mesmas características da planta-mãe, que desenvolve raízes facilmente. É recomendado realizar essa divisão e plantio nos meses de inverso e início da primavera.
Brotos
Esta técnica simples envolve em retirar os brotos cuidadosamente da planta principal e plantar em um novo vaso/recipiente com solo bem drenado. Deixe a muda secar por alguns dias antes de regar.
Vaso
Para plantar em vasos, siga estas dicas:
Escolha do vaso: Escolha um vaso adequado ao tamanho da planta, com furos de drenagem no fundo para evitar o acúmulo de água.
Solo: Use um substrato de boa qualidade, leve e bem drenado. Você pode comprar substratos específicos para plantas ou fazer uma mistura de terra com areia e matéria orgânica.
Escolha das plantas: Escolha plantas que se adaptem bem ao cultivo em vasos e ao ambiente onde serão colocadas, considerando fatores como luminosidade, ventilação e espaço disponível.
Irrigação: Regue as plantas regularmente, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Verifique a umidade do solo antes de regar.
Adubação: Adube as plantas conforme necessário, utilizando fertilizantes específicos para plantas em vasos e seguindo as recomendações de dosagem e frequência.
Proteção contra pragas e doenças: Monitore regularmente as plantas em busca de sinais de pragas e doenças. Utilize medidas preventivas, como a limpeza regular das folhas e o controle da umidade do solo.
Manutenção: Faça a manutenção regular das plantas, removendo folhas secas ou danificadas e fazendo a poda quando necessário para manter o formato e o tamanho desejados.
Troca de vaso: Periodicamente, transfira as plantas para vasos maiores conforme elas crescem, para garantir um bom desenvolvimento das raízes e da parte aérea da planta.
Solo
Para plantar em solo, escolha um local com boa drenagem e exposição adequada à luz solar para as plantas selecionadas. Prepare o solo removendo ervas daninhas, pedras e raízes.
Adicione composto orgânico para melhorar a fertilidade e a estrutura do solo. Plante as mudas ou sementes de acordo com as instruções de profundidade e espaçamento. Regue regularmente, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Proteja as plantas de pragas e doenças, e adube conforme necessário para promover o crescimento saudável.
Hidroponia
A hidroponia é um método de cultivo de plantas sem a utilização de solo. Nesse sistema, as plantas recebem os nutrientes necessários através de uma solução nutritiva, que é distribuída diretamente às raízes. A água e os nutrientes são cuidadosamente balanceados e monitorados para garantir o crescimento saudável das plantas. A hidroponia pode ser feita em diversos tipos de sistemas, como sistemas de gotejamento, NFT (Nutrient Film Technique), ou sistemas de fluxo e refluxo, entre outros. Esse método de cultivo é conhecido por permitir um crescimento mais rápido das plantas e o uso mais eficiente dos recursos hídricos e nutrientes.
Para plantar por hidroponia, você precisará de um sistema que permita que as raízes das plantas fiquem submersas em uma solução nutritiva em vez de solo. Escolha um recipiente adequado, como um tanque ou recipiente com furos para as plantas.
Prepare a solução nutritiva de acordo com as necessidades da planta e do estágio de crescimento. Coloque as plantas no recipiente de modo que as raízes fiquem submersas na solução. Mantenha a solução aerada e em temperatura adequada. Monitore os níveis de pH e nutrientes regularmente e ajuste conforme necessário.
Horta
Uma horta é um espaço destinado ao cultivo de plantas, geralmente ervas, vegetais, frutas e flores, para consumo próprio. Pode ser cultivada em diferentes tipos de ambientes, como jardins, quintais, varandas, terraços e até mesmo em espaços internos, como em vasos ou canteiros elevados. As hortas são uma ótima maneira de ter alimentos frescos e saudáveis em casa, além de proporcionar uma atividade relaxante e gratificante.
Para montar uma horta, siga estas dicas:
Escolha do local: Selecione um local com boa exposição solar, próximo a uma fonte de água e protegido de ventos fortes, se possível.
Preparo do solo: Prepare o solo removendo ervas daninhas, pedras e raízes. Adicione composto orgânico para melhorar a fertilidade e a estrutura do solo.
Escolha das plantas: Escolha plantas adequadas ao clima e ao espaço disponível. Considere o uso de variedades adequadas para cultivo em vasos ou canteiros elevados, se necessário.
Plantio: Siga as instruções de plantio para cada espécie, respeitando o espaçamento e a profundidade de plantio.
Irrigação: Mantenha o solo úmido, regando regularmente, especialmente durante períodos secos. Evite molhar as folhas para reduzir o risco de doenças.
Adubação: Fertilize as plantas conforme necessário para promover o crescimento saudável. Use adubos orgânicos ou químicos de acordo com as recomendações.
Controle de pragas e doenças: Monitore as plantas regularmente em busca de sinais de pragas e doenças. Utilize medidas preventivas e tratamentos adequados, se necessário.
Colheita: Colha os alimentos no momento certo para garantir o melhor sabor e valor nutricional.
Manutenção: Faça a manutenção da horta regularmente, removendo ervas daninhas, inspecionando as plantas e fazendo os ajustes necessários no solo e na irrigação.
Jardineira Suspensa
Uma jardineira suspensa é um recipiente utilizado para o cultivo de plantas que é suspenso em vez de ficar apoiado no chão. Geralmente, é feito de materiais leves e resistentes, como plástico, madeira ou metal, e possui furos para drenagem.
Pode ser pendurado em suportes, como ganchos, correntes ou estruturas próprias para essa finalidade, permitindo que as plantas cresçam para baixo, criando um efeito decorativo. As jardineiras suspensas são ideais para espaços pequenos, como varandas, terraços ou áreas internas, e podem conter uma variedade de plantas, como flores, ervas ou vegetais.
Apartamento
Para plantar em apartamento, siga estas dicas:
Escolha das plantas: Opte por plantas que se adaptem bem a ambientes internos, como ervas aromáticas, suculentas, cactos, violetas africanas, entre outras.
Iluminação: Posicione as plantas próximas a janelas ou em locais com boa iluminação natural. Plantas que necessitam de mais luz devem ficar próximas às janelas, enquanto as que preferem sombra podem ser colocadas em locais mais protegidos.
Vasos adequados: Utilize vasos com furos de drenagem para evitar o acúmulo de água. Vasos autoirrigáveis ou com reservatórios de água podem ser úteis para manter a umidade do solo.
Solo e adubação: Use um substrato adequado para cada tipo de planta e adube conforme as necessidades específicas de cada espécie.
Rega: Regue as plantas conforme a necessidade de cada uma, evitando tanto o excesso quanto a falta de água. Verifique a umidade do solo antes de regar.
Climatização: Mantenha a temperatura e a umidade do ambiente adequadas para as plantas. Evite colocar as plantas próximas a fontes de calor ou ar condicionado.
Ventilação: Garanta uma boa circulação de ar ao redor das plantas para evitar o acúmulo de umidade e a proliferação de fungos.
Manutenção: Faça podas regulares para manter as plantas saudáveis e estimular o crescimento. Retire folhas secas ou danificadas e verifique regularmente a presença de pragas.
Espaço: Aproveite espaços verticais, como prateleiras, para aumentar a área disponível para plantio. Utilize suportes suspensos ou painéis verticais para criar jardins verticais.
Atenção às restrições do condomínio: Verifique se o condomínio permite o cultivo de plantas no apartamento e siga as regras estabelecidas, principalmente em relação ao peso e à segurança das instalações.
Quintal
Para plantar em um quintal, siga estas dicas:
Escolha das plantas: Escolha plantas que se adaptem ao clima e ao tipo de solo do seu quintal. Considere também o espaço disponível e a incidência de luz solar.
Preparo do solo: Prepare o solo removendo ervas daninhas, pedras e raízes. Adicione composto orgânico para melhorar a fertilidade e a estrutura do solo.
Planejamento do espaço: Faça um plano de plantio considerando o tamanho das plantas e o espaçamento necessário entre elas. Deixe espaço para caminhos e áreas de circulação.
Irrigação: Instale um sistema de irrigação adequado para manter o solo úmido, sem encharcar as raízes das plantas. Considere a utilização de sistemas de gotejamento ou irrigação por aspersão.
Proteção contra pragas e doenças: Monitore regularmente as plantas em busca de sinais de pragas e doenças. Utilize medidas preventivas, como rotação de culturas e plantio de plantas repelentes, e tratamentos adequados, se necessário.
Adubação: Fertilize as plantas conforme necessário para promover o crescimento saudável. Utilize adubos orgânicos ou químicos de acordo com as recomendações.
Colheita: Colha os alimentos no momento certo para garantir o melhor sabor e valor nutricional. Não deixe os alimentos maduros por muito tempo no pé.
Manutenção: Faça a manutenção do quintal regularmente, removendo ervas daninhas, inspecionando as plantas e fazendo os ajustes necessários no solo e na irrigação.
Campo
Para plantar no campo ou em uma fazenda, siga estas dicas:
Escolha das culturas: Escolha culturas que sejam adequadas ao clima e ao solo da região, levando em consideração fatores como temperatura, umidade, altitude e tipo de solo.
Preparo do solo: Prepare o solo através de técnicas como aração, gradagem e adubação, para melhorar sua estrutura e fertilidade. Faça análises periódicas para monitorar os nutrientes do solo.
Planejamento da plantação: Faça um plano de plantio considerando o espaçamento entre as plantas, o tipo de cultivo (monocultura, rotação de culturas, consórcio) e a época de plantio mais adequada para cada cultura.
Irrigação: Estabeleça um sistema de irrigação eficiente e sustentável, que forneça água na quantidade e no momento certo para as plantas, sem desperdício.
Controle de pragas e doenças: Implemente medidas de controle integrado de pragas e doenças, que incluem o uso de métodos biológicos, culturais e químicos de forma equilibrada e sustentável.
Manejo do solo: Adote práticas de manejo do solo que visem a conservação e a melhoria da sua qualidade, como o plantio direto, a rotação de culturas e a cobertura vegetal.
Colheita e pós-colheita: Realize a colheita no momento adequado para cada cultura, seguindo as boas práticas agrícolas. Após a colheita, faça o manejo correto dos produtos, visando a conservação e a comercialização.
Manutenção da propriedade: Faça a manutenção regular da propriedade, incluindo a conservação de cercas, estradas e instalações, além do manejo adequado de resíduos e da proteção de áreas de preservação permanente.
Equatorial
O clima equatorial é quente e úmido, com chuvas frequentes ao longo do ano. As temperaturas são elevadas e estáveis, variando pouco ao longo das estações.
Essas condições favorecem o desenvolvimento de florestas tropicais densas, com uma grande diversidade de plantas, como árvores de grande porte, trepadeiras, epífitas e plantas herbáceas de grande porte.
Tropical
O clima tropical é caracterizado por temperaturas elevadas durante todo o ano e por uma estação chuvosa seguida por uma estação seca. Essas condições favorecem a presença de uma vegetação diversificada, que inclui florestas tropicais, savanas e áreas semiáridas.
As plantas típicas incluem árvores altas, gramíneas, cactos e plantas suculentas.
Subtropical
O clima subtropical apresenta verões quentes e úmidos e invernos frios, com ocorrência de geadas.
A vegetação é variada, com florestas de folhas largas, coníferas e pradarias.
Plantas como o pinheiro, o carvalho e o cipreste são comuns nesse clima.
Semiárido
Caracterizado por chuvas escassas e irregulares, o clima semiárido apresenta temperaturas altas durante o dia e baixas durante a noite.
A vegetação é adaptada à escassez de água e inclui plantas resistentes, como cactos, suculentas e arbustos de folhas pequenas e espessas.
Árido ou desértico
Com baixos índices pluviométricos e altas temperaturas, o clima árido ou desértico apresenta paisagens com pouca vegetação.
As plantas adaptadas a esse clima incluem cactos, plantas suculentas, arbustos resistentes e gramíneas esparsas.
Temperado
O clima temperado possui estações bem definidas, com verões quentes e invernos frios.
A vegetação inclui florestas de folhas caducas, coníferas e pradarias. Árvores como carvalhos, bordos e abetos são comuns nesse clima.
Mediterrâneo
Caracterizado por verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos, o clima mediterrâneo favorece a presença de plantas adaptadas à seca, como oliveiras, vinhas, citrinos e plantas aromáticas, como o alecrim e a lavanda.
De monção
Com períodos distintos de chuva e seca, o clima de monção é influenciado por ventos sazonais que trazem umidade para a região.
A vegetação inclui florestas tropicais, savanas e áreas de pastagem, com uma grande diversidade de espécies adaptadas às variações sazonais.
Frio de montanha
O clima frio de montanha é caracterizado por temperaturas baixas durante todo o ano, com invernos rigorosos e verões frescos.
A vegetação inclui florestas de coníferas, arbustos resistentes e gramíneas alpinas.
Subpolar subártico
Com invernos longos e rigorosos e verões curtos e frescos, o clima subpolar subártico é encontrado em regiões próximas aos polos.
A vegetação inclui musgos, líquenes, arbustos anões e algumas plantas herbáceas adaptadas ao frio intenso.
Polar ou ártico
Caracterizado por temperaturas extremamente baixas e longos períodos de escuridão no inverno, o clima polar ou ártico apresenta paisagens com pouca vegetação.
As plantas adaptadas a esse clima incluem líquenes, musgos e algumas plantas herbáceas de crescimento baixo.